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curiosidades do acervo

 

Medalha comemorativa da Copa do Mundo de 1950 foi cunhada na Gazola

 

Uma das raridades do acervo do Memorial Gazola é a medalha comemorativa da Copa do Mundo de 1950, cunhada na Metalúrgica Gazola. O souvenir foi encontrado pelo então estudante de História da UCS Peterson Alexandre Santos em maio de 2014, exatamente quando o Mundial ocorria no Brasil.

 

A medalha estava perdida na gaveta de uma bancada de gravação, no galpão do antigo setor de ferramentaria. Após o processo de limpeza, as inscrições e desenhos nas duas faces chamaram a atenção: de um lado, a imagem de um pé chutando uma bola (reprodução do cartaz oficial da Copa) e a frase "IV Campeonato Mundial de Futebol". Na outra, a imagem de um estádio, com os dizeres "Rio de Janeiro" e "Estádio Municipal". Era a referência à inauguração do Maracanã.

 

Mas foi a inscrição “Gazola” na lateral da medalha que despertou o interesse pela origem do objeto. A confirmação de que a medalha foi cunhada na metalúrgica caxiense chegou alguns dias depois. Após recolherem várias peças abandonadas no pátio da empresa, Peterson, o colega de estágio Ronaldo de Borba Duarte, e a historiadora Maria de Fátima Canevese encontraram um molde redondo, de face idêntica à da medalha: a cunha. 

 

A história ganhou repercussão local, estadual e nacional, com reportagens veiculadas nos jornais Pioneiro e Zero Hora e no G1.

 

Atualmente, a medalha e o molde ocupam lugar de destaque no acervo e podem ser conferidos pelo público durante as visitas ao Memorial.

Uma das faces da medalha destaca o novo estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro

Face destaca bola de futebol, jogador e as bandeiras dos países desenhadas na meia

Matrizes da medalha comemorativa da Copa do Mundo de 1950 estão expostas no acervo

Matrizes da medalha comemorativa da Copa do Mundo de 1950 estão expostas no acervo

Medalha encontrada na antiga metalúrgica ganhou destaque em matéria publicada no jornal Pioneiro

Medalha encontrada na antiga metalúrgica ganhou destaque em matéria publicada no jornal Pioneiro

Medalha encontrada na antiga metalúrgica ganhou destaque em matéria publicada no jornal Pioneiro. Na foto, o estudante de História da UCS Peterson Alexandre Santos e a diretora do Memorial Gazola, Maria de Fátima Canevese

Jornalista Eliane de Brum e fotógrafo Roni Rigon, do jornal Pioneiro, durante a apuração da matéria sobre a medalha da Copa de 1950

Jornalista Eliane de Brum e fotógrafo Roni Rigon, do jornal Pioneiro, com o estudante de História Peterson Alexandre Santos e a diretora Maria de Fátima Canevese, durante a apuração da matéria sobre a medalha da Copa de 1950

Memorial Gazola preserva fichas de antigos funcionários

Um dos trabalhos mais importantes desenvolvidos pela equipe do Memorial Gazola é a limpeza e organização por ordem alfabética das fichas dos antigos funcionários, algumas datadas do ano de fundação da empresa, em 1932. A maior parte delas atualmente encontra-se na reserva técnica, onde, num segundo momento, esses documentos serão digitalizados e organizados para consulta do público e dos pesquisadores.

 

Estão lá, por exemplo, os registros dos senhores Remy Gazola e Henrique Martins dos Reis, que trabalhavam na fábrica no momento da grande explosão de 22 de julho de 1943. Ambos foram resgatados pelo jovem Ivo Antônio Gazola, então com 17 anos. Toda essa história foi recordada por seu Ivo em uma reportagem do jornal Pioneiro de 13 e 14 de junho de 1992. Além do irmão Remy, seu Ivo também auxiliou a tirar dos escombros o outro irmão, Henrique Gazola.

 

 

 

 

 

 

Detalhes das Fichas

Os registros trazem informações como as datas de nascimento, admissão e saída da empresa, filiação, endereço, naturalidade, salário e atividade desenvolvida. Confira algumas histórias por trás das fichas encontradas:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A ficha de funcionário mais antiga localizada até agora pertence ao senhor Domingos Dal Monte. Ele foi admitido na Metalúrgica Gazola em 30 de setembro de 1932, mesmo ano da inauguração da fábrica, na Av. Júlio de Castilhos, entre as ruas Alfredo Chaves e Guia Lopes. Natural de Farroupilha, Domingos nasceu em 1915 e faleceu em 1979, conforme anotações feitas posteriormente no documento. A foto 3por4 data de 1946, quando ele atuava como gravador, mestre geral e encarregado de mecânica.

Delmira Prux, atualmente com 88 anos, foi admitida na Metalúrgica Gazola Travi Ltda em 15 de maio de 1951. Natural de São Francisco de Paula, a jovem de 21 anos atuou inicialmente "nas diversas seções de nossas fábricas", conforme o registro de emprego original.

Ary Pacheco de Andrade, 16 anos, foi admitido na Metalúrgica Gazola Travi Ltda em 17 de abril de 1943, três meses antes da trágica explosão de 22 de julho. Natural de São Francisco de Paula, Ary era morador dos "subúrbios Santa Catarina".

 

Bomba de 55kg é encontrada em um dos antigos pavilhões da Gazola

Às vésperas da solenidade que relembrou os 74 anos da grande explosão de 1943, no último dia 22 de julho, a equipe do Memorial Gazola encontrou um protótipo de bomba de 55 quilos para avião. Ela estava escondida sob entulhos em um dos pavilhões da fábrica. Hoje, ela integra o acervo, juntamente com o seu projeto original. Ele foi encontrado ainda em 2014, dentro de um velho caixote de madeira enterrado em um dos pavilhões da empresa.

Junto a esse projeto também estavam dezenas de outros projetos de armamento bélico desenvolvidos pela Gazolas nas décadas de 1930 e 1940. Todos eles estão sendo preservados e conservados, para futuramente serem restaurados, digitalizados e disponibilizados para a pesquisa.

© 2017 por Memorial Gazola

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