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Memorial Gazola recebe doação de documento autorizando a produção de material bélico durante a Segun

Uma doação feita pelo senhor Luiz Eduardo Gazola, filho de Lívio Gazola e ex-diretor da metalúrgica, enriquece ainda mais o acervo documental do Memorial Gazola. Trata-se de um título de registro expedido pela Diretoria de Material Bélico do antigo Ministério da Guerra.

Datado de 6 de junho de 1944, o documento (uma segunda via registrada em cartório) autorizava a então firma Gazola, Travi & Cia a “produzir cápsulas para munição de caça, espoletas para dinamite, detonadores de qualquer natureza para fins militares e cartuchos de latão para caça”.

Tudo feito nos termos da documentação apresentada e dos compromissos assumidos e em consonância com as exigências do decreto número 24.602, de 6 de julho de 1934, conforme o texto. O documento possui a ordem do então Ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra, e é assinado pelo chefe da Diretoria de Material Bélico, general Álvaro Fiuza de Castro. Curiosidade: o dia 6 de junho de 1944 ficou marcado como o "Dia D" da Segunda Guerra Mundial. Foi quando a Europa começou a se render aos Estados Unidos. Os aliados ocidentais, cerca de 155 mil soldados, com o apoio de 600 navios e milhares de aviões, desembarcaram na costa da Normandia, na França, para barrar o conflito.

O documento passará por um processo de restauro e será acondicionado junto a centenas de outros mapas, catálogos, projetos e fotografias que integram o acervo do Memorial Gazola. Atualmente, todo esse material está sendo limpo, identificado e catalogado pela equipe de trabalho.

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